terça-feira, 7 de setembro de 2010

Primeiro eu!

Lucas 18.9-14

Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado... (Sl 51.17)

 
Você se preocupa com seu próximo? Geralmente gostamos de fazer isso: comparamo-nos com os melhores. Se você leu o texto de Lucas 18.9-14, perceberá que a mesma conta um caso assim – e não parece coisa boa. Mas quando alguém só pensa em si, isso é egoísmo, que também não é bom. Como ficamos então?
E se eu dissesse que existe algo como um “egoísmo bom ou saudável”? ai a confusão ficou completa, certo? Vejamos então um exemplo do que quero dizer?
Quem inicia uma viagem de avião recebe algumas instruções. Uma trata do uso das mascaras de oxigênio “em caso de despressurização”. Pede-se atenção especial de quem viaja com crianças: ”ponha primeiro a sua mascara e depois ajude a criança”. Não parece um egoísmo feio? Mas é que para ajudar outro, é preciso estar em forma. Alguém tonto por falta de ar que tentar ajudar a criança porá ambos em perigo.
Lá estava então o fariseu, lembrando a Deus tudo de bom que fazia. Ele pensava nos outros- inclusive “neste publicano”, um corrupto cobrador de impostos. Agora observe “este publicano”: falou com Deus somente de si mesmo. Nem quis ver se havia mais alguém por la. E Jesus aprova o publicano que só pensou em si e reprova o fariseu, que também pensou nos outros. Ocorre que ambos estavam com falta de fôlego espiritual. Só que o publicano notou o perigo, tratou de agarrar a “máscara de oxigênio” chamada “misericórdia de Deus” e salvou sua vida. O fariseu achou que não precisava dela e tentou vendê-la aos outros. Dirigindo-se a Deus, passou o recado aos que estavam em torno: “Viram só como sou bom? Façam como eu !” –e nessa ele sufocou seu espírito, que mantém o contato com Deus e faz a sua vida valar a pena. Quando o assunto é vida espiritual, não tente resolver o problemas dos outro a não ser que esteja respirando profundamente a graça de Deus para sua própria vida. Todos dependemos dela. Cada um por si.

A misericórdia de Deus é o fôlego da vida espiritual.

2 comentários:

  1. É lendo esse texto que percebemos que não somos e nem existem supermans...Que é necessário, antes de kualker coisa, analisar o rumo da nossa vida para poder kerermos ser agentes tranformadores de outras vidas. Vamos deixar de ser hipócritas e então procurarmos tirar a própria trave do nosso olho, para assim ajudarmos a tirar o argueiro do nosso próximo.

    B.

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