terça-feira, 26 de abril de 2011

Sem Mudança

Deuteronômio 10.1-10

“O Senhor é muito paciente e grande em fidelidade” Números 14.18

Interessante o comentário de uma pessoa que me contava suas experiências com Deus. Disse-me: “Às vezes sinto-me desanimado para orar porque sei que Deus vai me dizer as mesmas coisas que já disse antes.” Acho que a pessoa gostaria que Deus mudasse de idéia sobre certos assuntos.

Moisés descobriu que Deus mantém sua Palavra imutável. Nem mesmo os pecados do povo no Egito causaram mudança no que Deus tinha para falar. Na primeira vez, enquanto Deus entregava os mandamentos a Moisés no alto do monte Sinai, lá em baixo o povo se entregava aos seus pecados, na forma de um bezerro de metal. Então, a ira de Deus se acendeu contra aquele povo, que só não foi destruído pela intercessão de Moisés. Agora, no texto de Deuteronômio (Lê La! ;) ) , o povo esta novamente diante de Deus aguardando o resultado da conversa entre Deus e Moisés. Deus dá a Moisés as mesmas leis, retomando a conversa do ponto onde havia sido interrompida.


A vontade de Deus é perfeita e não muda, nem mesmo diante das circunstancias ou do pecado que cometemos. Ele sabe que nós temos facilidade em mudar nossa maneira de pensar, que somos criativos para o mal e extremamente lentos em obedecer-lhe.

Talvez você esteja um pouco desaminado em buscar a presença de Deus porque sabe que Deus vai insistir com você nos mesmos pontos que já tem tratado. Há quem gostaria que Deus mudasse de idéia e “flexibilizasse” um pouco sua vontade. A verdade é que isto jamais vai acontecer. Deus não vai mudar de opinião. Vai continuar chamando pecado de pecado, verdade de verdade, e responsabilidade de responsabilidade.  Assim, é melhor você se enquadrar na Palavra de Deus e não esperar que o contrario aconteça. Se desejar ser feliz, é melhor render-se à imutabilidade da Palavra de Deus.

Deus não muda porque Seus planos são perfeitos, inclusive para nós.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tranqüilo!


Leitura Biblica: 1 Tessalonicenses 4. 11,12 – “procurem viver em paz, tratem dos seus próprios assuntos e vivam do seu próprio trabalho, como já dissemos antes. Assim, aqueles que não são cristãos os respeitarão, e vocês não precisarão viver às custas de ninguém.


Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês (1Pe 5.7)

E quem é que não quer ter uma vida tranqüila? A maioria quer. E para que isso aconteça é preciso haver esforço. Por isso o texto diz “esforcem-se para ter uma vida tranqüila”. Talvez alguém esteja pensando que a tal vida tranqüila implica necessariamente chegar à aposentadoria com riqueza, com dinheiro suficiente para realizar todos os sonhos. Se assim fosse, pessoas de boa condição financeira estariam imunes a todo tipo de angustia, ansiedade, depressão, solidão e assim por diante. Outros pensam em tranqüilidade como o estilo de vida das pequenas cidades do interior (quase em extinção) onde as casas têm cortinas nas janelas, todos se conhecem e vivem bem, o trânsito é sossegado e o máximo que os poucos ladrões roubam são algumas frutas do pomar. A tranqüilidade mencionada no texto tem mais a ver com uma das definições do Aurélio, que assim define a pessoa tranqüila: “que não tem inquietação, preocupação, remorso ou culpa, que tem consciência tranqüila, sonhos tranqüilos.”
Quando Paulo escreveu a Carta aos Tessalonicenses, os cristãos viviam um clima bastante carregado por causa dos lideres religiosos da cidade e a perseguição que exerciam aos cristãos. Eles consideravam Paulo de ser o culpado pelo esvaziamento das sinagogas e acusaram-no de desordens perante as autoridades, provocando sua saída repentina da cidade, após pagamento de fiança. Com tanta confusão, quem poderia ter uma vida tranqüila?
É possível viver uma tranqüilidade mesmo diante da adversidade. Aliás, a vida de paz não exclui a realidade das dificuldades. A tranqüilidade a que a Bíblia se refere é interior, independe das circunstâncias, embora todo ser humano sofra diante de situações difíceis. É a paz que Jesus promete aos seus seguidores. Não é uma questão de ausência de problemas, mas da presença de Jesus. Com ele, a paz é possível e real em qualquer situação.

Na cruz Jesus garantiu a nossa tranqüilidade.