terça-feira, 2 de julho de 2013

SAÍDA!

2 Reis 6.8-17

O Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo. (2Pe 2.9).



Um jogo de damas é simples e fácil de aprender. Compõe-se de um tabuleiro quadriculado, e pequenos discos brancos e pretos, chamados de pedras. Movimentando-se pelo tabuleiro, cada jogador busca eliminar as pedras do outro, vencendo a partida. É preciso estar atento. Uma jogada em falso e poderá ficar sem saída. A situação mais incômoda é quando um jogador percebe que não há mais para onde ir. Sabe que está cercado e derrotado. Só lhe resta entregar o jogo e sucumbir diante do adversário.
Como no tabuleiro, a vida parece colocar-nos em certas situações em que não vemos nenhuma saída. Sentimos que estamos cercados, e não adianta tentar correr. Olhamos para um lado e enxergamos obstáculos intransponíveis. Do outro lado, riscos enormes, indicando que o fracasso é iminente. Que fazer?
Assim se sentia o rapaz que ajudava Eliseu, o profeta de Deus em Israel. O rei da síria havia enviado soldados para prender Eliseu, que era a pedra no sapato do rei. Tudo que planejava fazer contra Israel, Eliseu revelava e comunicava ao rei de Israel, frustrando-lhe os planos. Agora Eliseu seria preso e eliminado. Não tinha por onde fugir.
Então Eliseu orou ao Senhor e pediu que os olhos do jovem se abrissem para enxergar o que o Senhor estava fazendo. Ele viu as colinas repletas de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu, protegendo-o.
O que é que você vê quando se sente cercado por problemas? Um beco sem saída? Com os olhos da fé, pode contemplar o livramento do Senhor. Ele não nos desampara em momento algum. Quantas vezes o Senhor já nos livrou sem que soubéssemos, evitando que o mal nos alcançasse.
Pela fé, não receie seguir adiante. Avance sobre os problemas e não se dê por vencido. Diga como Eliseu: “Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles”.

domingo, 2 de setembro de 2012

Poderia ser pior?

Jonas 2. 1-10

Tu trouxeste a minha vida de volta da sepultura, ó Senhor meu Deus! (Jn 2.6b)

Tal como ocorre conosco. Jonas mesmo era culpado pelo seu aperto. E que aperto! Você nunca foi engolido por um peixe e arrastado até o fundo do mar. Também nunca se enrolou em algas marinhas, mas num bocado de problemas econômicos, sentimentais e outros, certo? 

Pois bem, então que tal eu dizer: "Coragem, poderia ser muito pior. Veja Jonas..." Ajudaria muito, não? O que adianta saber que existem outros problemas piores? Os nossos não diminuem com isso. Ou será que adianta, sim? Sabe por que conhecemos a historia de Jonas? Porque ele não ficou lá. Ele saiu, caso contrario a Bíblia teria um livro a menos. E se Jonas, cuja situação foi muito pior, saiu dela, então... 

Uma outra "simpática" recomendação seria: "Viu só? Existe saída. Até Jonas escapou. Erga a cabeça, enfrente, etc." Mas Jonas não ergueu a cabeça, ou, se fez, não foi para se desvencilhar das algas, e muito menos para engatinhar para fora do peixe. No máximo foi para gritar a Deus por socorro. E Deus ouviu - e o tirou de lá. Jonas já se considerava morto, e tinha todos os motivos para isso. Realmente, não dá pra imaginar uma situação mais desesperada. Por isso ele diz que Deus o trouxe de volta, não do peixe, mas da própria sepultura. Poderia ser pior? Poderia! Ele poderia estar efetivamente morto. Mas para provar que nem isso é problema para Deus, Jesus indicou Jonas como "amostra" do que ele próprio faria. Ele chegou até esse ultimo ponto. Ele foi para sepultura. De fato. Poderia ser pior? Não, não poderia mais. Mas ele voltou. E depois que Jesus voltou, realmente não importa mais se a nossa situação poderia ser pior ou não, desde que aprendamos mais essa situação de Jonas: "Quando a minha vida já se apagava, eu me lembrei de ti, Senhor..." - e que apesar da culpa,  Deus não o largou. 

Pior que Jonas no fundo do mar, só está quem se esquece de Jesus.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sem Mudança

Deuteronômio 10.1-10

“O Senhor é muito paciente e grande em fidelidade” Números 14.18

Interessante o comentário de uma pessoa que me contava suas experiências com Deus. Disse-me: “Às vezes sinto-me desanimado para orar porque sei que Deus vai me dizer as mesmas coisas que já disse antes.” Acho que a pessoa gostaria que Deus mudasse de idéia sobre certos assuntos.

Moisés descobriu que Deus mantém sua Palavra imutável. Nem mesmo os pecados do povo no Egito causaram mudança no que Deus tinha para falar. Na primeira vez, enquanto Deus entregava os mandamentos a Moisés no alto do monte Sinai, lá em baixo o povo se entregava aos seus pecados, na forma de um bezerro de metal. Então, a ira de Deus se acendeu contra aquele povo, que só não foi destruído pela intercessão de Moisés. Agora, no texto de Deuteronômio (Lê La! ;) ) , o povo esta novamente diante de Deus aguardando o resultado da conversa entre Deus e Moisés. Deus dá a Moisés as mesmas leis, retomando a conversa do ponto onde havia sido interrompida.


A vontade de Deus é perfeita e não muda, nem mesmo diante das circunstancias ou do pecado que cometemos. Ele sabe que nós temos facilidade em mudar nossa maneira de pensar, que somos criativos para o mal e extremamente lentos em obedecer-lhe.

Talvez você esteja um pouco desaminado em buscar a presença de Deus porque sabe que Deus vai insistir com você nos mesmos pontos que já tem tratado. Há quem gostaria que Deus mudasse de idéia e “flexibilizasse” um pouco sua vontade. A verdade é que isto jamais vai acontecer. Deus não vai mudar de opinião. Vai continuar chamando pecado de pecado, verdade de verdade, e responsabilidade de responsabilidade.  Assim, é melhor você se enquadrar na Palavra de Deus e não esperar que o contrario aconteça. Se desejar ser feliz, é melhor render-se à imutabilidade da Palavra de Deus.

Deus não muda porque Seus planos são perfeitos, inclusive para nós.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tranqüilo!


Leitura Biblica: 1 Tessalonicenses 4. 11,12 – “procurem viver em paz, tratem dos seus próprios assuntos e vivam do seu próprio trabalho, como já dissemos antes. Assim, aqueles que não são cristãos os respeitarão, e vocês não precisarão viver às custas de ninguém.


Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês (1Pe 5.7)

E quem é que não quer ter uma vida tranqüila? A maioria quer. E para que isso aconteça é preciso haver esforço. Por isso o texto diz “esforcem-se para ter uma vida tranqüila”. Talvez alguém esteja pensando que a tal vida tranqüila implica necessariamente chegar à aposentadoria com riqueza, com dinheiro suficiente para realizar todos os sonhos. Se assim fosse, pessoas de boa condição financeira estariam imunes a todo tipo de angustia, ansiedade, depressão, solidão e assim por diante. Outros pensam em tranqüilidade como o estilo de vida das pequenas cidades do interior (quase em extinção) onde as casas têm cortinas nas janelas, todos se conhecem e vivem bem, o trânsito é sossegado e o máximo que os poucos ladrões roubam são algumas frutas do pomar. A tranqüilidade mencionada no texto tem mais a ver com uma das definições do Aurélio, que assim define a pessoa tranqüila: “que não tem inquietação, preocupação, remorso ou culpa, que tem consciência tranqüila, sonhos tranqüilos.”
Quando Paulo escreveu a Carta aos Tessalonicenses, os cristãos viviam um clima bastante carregado por causa dos lideres religiosos da cidade e a perseguição que exerciam aos cristãos. Eles consideravam Paulo de ser o culpado pelo esvaziamento das sinagogas e acusaram-no de desordens perante as autoridades, provocando sua saída repentina da cidade, após pagamento de fiança. Com tanta confusão, quem poderia ter uma vida tranqüila?
É possível viver uma tranqüilidade mesmo diante da adversidade. Aliás, a vida de paz não exclui a realidade das dificuldades. A tranqüilidade a que a Bíblia se refere é interior, independe das circunstâncias, embora todo ser humano sofra diante de situações difíceis. É a paz que Jesus promete aos seus seguidores. Não é uma questão de ausência de problemas, mas da presença de Jesus. Com ele, a paz é possível e real em qualquer situação.

Na cruz Jesus garantiu a nossa tranqüilidade.

domingo, 3 de outubro de 2010

Meu Candidato!

Leitura Bíblica: João 7:37-41

“Ninguém jamais falou... como este homem fala” ( João 7:46)

Chegaram as eleições! Os programas e anúncios na TV divulgaram o nome e as qualidades dos diversos candidatos. Nas ruas foi intensa a distribuição de “santinhos”, e a fixação de faixas nos prédios e nos postes das avenidas.
“Vote em mim, sou honesto e realizador”, é a afirmação que alguns fazem de si mesmos. A prática mostrará depois se há fundamento nessas palavras.
Meu candidato é diferente: Apresento suas qualificações e peço o seu voto. Decida você mesmo.
1.       Fala sempre a verdade nunca ouve uma mentira em seus lábios. É absolutamente sincero e tudo quanto diz corresponde à realidade. Dele se diz que “habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1:14). Que contraste com tantos outros, não?
2.       Cumpre todas as promessas que faz. Anuncia coisas grandiosas, nunca vistas. Muitas já se cumpriram. Outras o serão no futuro: “Vou preparar-lhes lugar... e... voltarei e os levarei para mim” (J. 14.3)
3.       É imutável. A imprensa registra constantemente a dança de candidatos que, eleitos, trocam de partido ou até mesmo de ideologia. O candidato que recomendo não muda jamais e essa postura é assim expressa: “... é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8)
4.       Sacrificou-se por seus amigos. São suas as palavras que mostram seu amor por aqueles que o buscam: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13)
Jesus Cristo, o meu candidato, é insuperável. Jamais desapontará o seu seguidor. Escolha-o você também. Deposite Nele sua fé. Merece toda confiança. É o Filho de Deus e o Salvador dos homens.
Na eleição de seu coração ele deve ocupar o lugar que merece por tudo o que fez e fará por você.

                                         Eleja Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Céu de brigadeiro

Leitura Bíblica: Salmo 27

“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo,tenham ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16.33).

                Quem costuma viajar de avião conhece a expressão “céu de brigadeiro”. Significa em céu azul, sem nuvens e sem turbulência. Garantia de uma viagem confortável e um pouso seguro. Todos os que viajam, e principalmente aqueles que não se sentem confortáveis e seguros dentro de um avião, desejam voar em dia de céu de brigadeiro. Mas ainda que não seja assim, mesmo que no dia da viagem haja turbulências, nuvens, chuva ou neblina, podemos ficar descansados e confiantes, pois há um sistema vigilante que guia os pilotos. Este sistema invisível, baseado num conjunto de radares, enxerga através das nuvens e dirige o avião de forma segura ao seu destino, desde que o piloto obedeça às instruções recebidas.
                Jesus nos avisou em sua sabedoria de que a nossa vida não se passaria em um mundo com céu de brigadeiro.  Pelo contrario, teríamos aflições, tentações, desafios, dores, sofrimento, como você provavelmente já viveu ou está vivendo. Mas não se desespere, há um controle acima de tudo isso. Mesmo que a situação da sua vida neste mundo seja turbulenta, saiba que ela esta sendo acompanhada como os radares acompanham o avião. Deus controla sua vida por meio do Espírito Santo. Ele explica as instruções seguras encontradas na Sua Palavra que, se obedecidas, também o levarão em segurança ao destino. Assim como o piloto confia nas instruções recebidas para completar a viagem, faça você também. Desta maneira é certo que você chegará com segurança ao fim da viagem e receberá as boas vindas daquele que nos espera na chegada: Jesus.

Deus enxerga através das nuvens da vida e aponta o caminho em sua Palavra.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mudanças

Leitura bíblica: 21:1-5

Eis que faço novas todas as coisas (Ap 21:5)

Enquanto escrevo esse texto estamos em plena campanha eleitoral. Todos os candidatos enfatizam a necessidade de mudanças. E os nossos legisladores certamente têm podido festejar algumas mudanças. Em 2004 se não me engano, aprovavam leis visando melhorias, como por exemplo, o novo código de trânsito. No entanto, os efeitos nem sempre correspondem. A princípio até parecia que a situação havia melhorado, mas a estatística nos mostra que o trânsito continua em primeiro lugar entre as causas de morte. Outra lei que os legisladores visavam aprimorar era a que tratava do envio de dinheiro para o exterior. Entretanto, a sangria financeira continua. Brasileiros e estrangeiros levam fortunas para os chamados “paraísos fiscais.” E que dizer da segurança? A violência, a maldade, a criminalidade, a crueldade dos assaltos e sequestradores continuam atemorizando as cidades e o campo. Por que não conseguimos mudar para melhor? É que a verdadeira melhora deve começar no coração, na vida interior de cada indivíduo. E essa mudança não se consegue por decretos e sim pelo evangelho. Ela vem quando a pessoa admite o seu pecado, seu descaminho.
Uma empregada doméstica converteu-se a Cristo. Sua própria patroa foi instrumento dessa mudança. Quando fez sua profissão de fé perante a igreja, o pastor lhe perguntou: “Como você sabe que sua vida realmente mudou?” A doméstica confidenciou: “Desde de que aceitei o Senhor Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador, deixei de varrer a sujeira para debaixo do tapete.” A mudança para melhor precisa ser interior. A mudança do coração. O nosso texto de hoje nos diz que Jesus faz novas todas as coisas. E em 2 Coríntios 5:17 lemos: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas.” Experimente você também.

                                         Sua vida já mudou para melhor?